30.12.10

olhos nos olhos

é engraçado acompanhar um amor morrer, assim, dia após dia. eu já tinha passado por isso antes, mas claro, de outra forma. é tudo sempre muito diferente e muito igual.
filosofia de boteco.
mas a questão é que a sensação é quase indescritível: não sentir nada. não sentir nada?! como descrever a ausência de sentimento? não é amor, não é raiva, não é desilusão, não é frustração, não é nem indiferença! talvez um pouco de recalque, mas que logo passa, por que no fundo, no fundo, não é mais nada.

23.10.10

sonhos

meados de agosto.
tava analisando, em meados de agosto começou o fim.
demorou quase dois meses pra gente conseguir se desvencilhar.

mas ainda dói pra caralho. lembranças boas, arrependimentos... ainda tá tudo à flor da pele - pra mim. em mim. doendo.





o que sabes fazer agora
veio tudo de nossas horas
eu não minto, eu não sou assim

6.10.10

ossanha

pensando, pensando, pensando...

com vontade de falar, sem saber exatamente o que.
confusa até o último fio de cabelo.
me disseram uma vez que a gente nunca tem 100% de certeza sobre uma decisão.
estou pensando nisso e em como "na prática, a teoria é outra".

a gente pensa e pensa e pensa, e (acha que) toma uma decisão, mas quando ela se consolida, os "e ses" vem todos a tona, tirando completamente o sossego.
aí a gente pensa mais e mais e mais... mas já não adianta, está feito. vem a hora de encarar os fatos e parar de viver nos "e ses" da vida...

a teoria é linda, mas como fazer isso na prática?
ela sempre vem pra estragar e confundir tudo, a maldita expectativa.
agora, dizem, está nas mãos dele: o afamado tempo.
que venha.

27.9.10

andança

não penso em me vingar
não sou assim
a tua insegurança era por mim
não basta o compromisso,
vale mais o coração
já que não me entendes, não me julgues
não me tentes

17.9.10

story of a girl

tristeza não tem fim.



the answers we find
are never what we had in mind
so we make it up as we go along
you don't talk of dreams
i won't mention tomorow
and we won't make those promises that we can't keep:
i will never leave you
i will not let you down

11.9.10

sympathetic character

the moment i let go of it was
the moment i got more than i could handle
the moment i jumped off of it was
the moment i touched down

9.9.10

i'm not the one

an a . says (20:12):
NUM DÁ
quero tomar um banho quente
fervendo
looooooooongo
de ficar sentada no chão
(nao tenho banheira, pobre rs)
an a . says (20:13):
depois ver algo bem idiota e vazio na tv
com as pernas pra cima
minha meia maravilhosa
uma blusa rasgada
e dois edredons
(L)

8.9.10

next girl

depois que a raiva e o ressentimento passam, fica só aquela dorzinha lá no fundo, aquela sensação de vazio, aquela vontade de ligar e viver tudo denovo e denovo e denovo.
valeu a pena.

19.5.10

anunciação.

o que leva uma pessoa com uma vida tão boa, podendo fazer escolhas, com comida, casa, família, amigos... a ficar deprimida?
que insatisfação eterna é essa que não deixa a gente ser feliz?

11.3.10

joão e maria

o ser humano além de extremamente possessivo, é egoísta.
péssimo me lembrar disso sentindo na pele.



se na bagunça do teu coração
meu sangue errou de veia e se perdeu
chateada...

8.3.10

hurt

curtindo uma fossa guerra.



what have i become?
my sweetest friend
everyone i know goes away
in the end

3.3.10

bad romance

eu fico impressionada como homens superam fácil.
basta um ser com buceta que ria mais que você e, puf! done!

3.2.10

wake up.

uma vez eu vi num filme, ou seriado, não me lembro, que "parceiros" (odeio esse termo, soa extritamente sexual, mas eu quero dizer de vida, marido, namorado e afins), são, na verdade, testemunhas de vida. que um relacionamento é, na verdade, um jeito da sua vida não passar em branco.

às vezes eu sinto um pouco de falta disso. não é a mesma coisa contar pra um amigo que eu gosto de pisar em folhas secas, e que a mulher do trabalho viajou pra angra no fds e me contou tudo e que eu gosto de saber e tentar "ajudar", e que a outra é mais amiga do que pensa, e que eu to morrendo de medo desse ano e de saber que eu vou ter que largar o trabalho, e que , por mais que pareça idiota, foi umas das decisões mais difíceis da vida. que eu quase chorei na frente da minha chefe quando pedi demissão. cafona.
não quero contar essas e muitas outras coisas, aparentemente banais pro mundo, pra qualquer um. coisas que muitas vezes são difíceis até de assumir pra mim mesma. não quero espalhar meus medos, aspirações e frustrações por aí.

vontade de falar, e também ouvir. amparar um alguém de alguma forma, mesmo que às vezes não fazendo nada, só ouvindo.

não to querendo dizer que estou desesperada por um relacionamento e que vou catar qualquer um na rua que queira me ouvir (terapia está aí pra isso, dica), isso é só um desabafo.

tem tanta, mas tanta coisa acontecendo, em relacionamentos, família, profissional, amigos, ..., que pensar agora unicamente sobre relacionamentos seria extremamente pequeno.
a questão toda não tá fora. tá dentro. o que é um pouco mais complicado, infelizmente - pra mim.

acho que só arrumar o armário dessa vez não vai resolver.
paralizada.



cause it's easy not to
so much easier not to
and what goes around never comes around to you

17.1.10

are you still mad?

eu não entendo pessoas que conseguem ter relacionamentos normais e duradouros.
ultimamente eu tenho observado casais na rua, e penso, bem pessimista, qual problema eles tem ou vão ter.

não que eu não acredite no amor e na porra toda, mas é evidente as diferenças das pessoas e como elas conseguem conciliar é algo que eu ainda não alcancei.

quem sabe um dia.



of course you are.