el justiciero

tenho brigas homéricas comigo mesma.

xingo, grito, esperneio, desaprovo, me magoo. provo a mim mesma que eu estou errada.
eu tenho mania de antecipar ou inventar possíveis brigas, e eu discuto comigo mesma pra gastar o assunto. discordo de mim.

eu sempre acho o pior das pessoas. pra mim, ninguém é sincero, salvo dois ou três amigos.
aí eu discuto. e perco a briga pra mim mesma.

sou eu

o momento que, aos 27 - e só aos 27 - você constata que é uma banana.

personal jesus

pior do que ficar triste com o mundo é ficar triste consigo mesmo.



resignado e mudo
no compasso da desilusão

sem título

saudade.

essa palavrinha, né?

pra mim, saudade é na verdade uma porção de sentimentos: bons, ruins... às vezes empolgante, às vezes muito triste. como dizem por aí, saudade pode se sentir até mesmo do que não aconteceu, do que poderia ser...

eu, neste momento, sinto saudade.

saudade de mim, daquela menina de "vê erre", quieta, inteligente, tímida, gordinha, "quatro-olhos"... me faz pensar no caminho percorrido por ela até aqui e nos fatores que contribuiram pra ela ser como é hoje.

ela não é tímida, nem quieta. nem tão gordinha, talvez um pouco menos inteligente. não usa mais óculos.

me pergunto o que aconteceu por aí nesse caminho, de lá aqui. sentimentos perdidos, expectativas criadas, frustrações. tentativa e erro. sabotagem, auto-sabotagem.

ela tinha mais certezas do que eu.

foi a vida que nos aconteceu.

- post inconclusivo -

naquela mesa

pai é foda.
pai tá sempre certo.

mistério do planeta

com vontade de ter meu canto.

pensando em pratos, quartos, quardanapos.

meus pratos, quartos, guardanapos.

passa, tempo, passa.

tinindo trincando

ando hipertativa, com umas idéias tortas.

vontade de abraçar o mundo, ansiedade de vida.

tá boa, ela, muito boa.